Juquiaenses Ilustres

Rogério Bispo

Rogério da Silva Bispo, nascido em 16 de novembro de 1985, é um atleta juquiaense especializado no salto em distância.

De origem humilde, sua trajetória lembra a de muitos atletas brasileiros, marcada pelo esforço e dedicação. Desde cedo, conciliou o trabalho com o esporte: foi engraxate, ajudante de pedreiro, vendedor de pastel e goleiro do time local de Juquiá. Aos 18 anos, ingressou oficialmente no atletismo, dando início a uma carreira promissora.

Com muita determinação, Rogério participou de diversas competições nacionais e internacionais, representando o Brasil com destaque. No Campeonato Sul-Americano de 2006, realizado em Tunja, conquistou a medalha de ouro com a marca de 8,32 m. Entretanto, o salto não foi registrado como recorde pessoal, pois foi obtido com vento de 4,0 m/s — acima do limite permitido de 2,0 m/s para recordes oficiais.

Na sua estreia nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, Rogério alcançou a décima colocação com um salto de 7,44 m. Sua melhor marca oficial no salto em distância é de 8,21 m, registrada em 2006.

Edith Veiga

Benedita Edith Veiga, nascida em 12 de fevereiro de 1941, é uma cantora, compositora e atriz juquiaense.

Alcançou grande sucesso na década de 1960 com a música “Faz-me Rir”, que vendeu 500 mil cópias e permaneceu nas paradas por dois anos. Nesse período, recebeu importantes reconhecimentos, incluindo o Troféu Roquette Pinto na categoria revelação. Edith participou de praticamente todos os programas de televisão da época e conquistou o apelido carinhoso de “As Pernas que Cantam”.

Em 2003, retornou aos palcos e, desde então, realiza apresentações por todo o país, mantendo viva a sua trajetória artística.

Amantino Adorno Vassão

Amantino Adorno Vassão (1910 — 30 de janeiro de 1997), natural de Juquiá, foi pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, presidindo seu Supremo Concílio entre 1962 e 1966.

Pastoreou igrejas no estado de São Paulo na década de 1930, atuando na cidade de Iguape de 1934 a 1936, e na capital, na igreja do bairro da Lapa, onde permaneceu por cerca de 8 anos até 1944.

Em 1945, assumiu o pastorado da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, permanecendo efetivamente por 35 anos, até ser jubilado em 27 de setembro de 1980.

Além de sua atuação pastoral, traduziu obras de escritores cristãos renomados como C.S. Lewis, Rev. Robert Schuller e Billy Graham. Também é autor de livros como Mesmo na Tempestade, Esteiras de Luz e Armadura do Cristão.